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Geração própria de energia solar alivia a conta de luz dos brasileiros



O Brasil está diante de um importante desafio. Há uma perspectiva positiva de recuperação da economia brasileira, com previsão de crescimento do PIB de 2021 acima de 5%, segundo analistas de mercado. Seria um alívio bem-vindo para a sociedade e o país, depois dos pesados impactos da pandemia de covid-19. No entanto, a perspectiva de recuperação em investimentos, empregos e desenvolvimento socioeconômico do Brasil pode ser ameaçada pelo suprimento de energia elétrica, insumo essencial e indispensável da sociedade moderna, e pelos fortes aumentos dos preços da eletricidade.


A falta de chuvas levou a uma preocupante escassez de água nos reservatórios das hidrelétricas brasileiras. Para evitar medidas mais drásticas e impopulares, como o racionamento e o risco de apagão, o governo federal teve de ligar todas as termelétricas fósseis disponíveis no país, mais caras e poluentes.


Quem paga esta conta salgada são os consumidores brasileiros: além do custo adicional da bandeira vermelha no patamar mais elevado, cobrada na conta de luz e que poderá ser mantida até o final de 2021, seu valor acaba de sofrer novo aumento de 52% a partir de julho, pesando no bolso de consumidores residenciais, rurais, comerciais, industriais e públicos. Na prática, esse aumento significa que os consumidores terão que gastar até 15% a mais com a conta de luz, se mantiverem o mesmo consumo de junho. A conta pode aumentar ainda mais com os recorrentes reajustes tarifários anuais.


Os aumentos da conta de luz têm gerado grandes preocupações da população e dos setores produtivos: ele pressiona a inflação no ano para cima, corroendo o poder de compra das famílias e a competitividade dos pequenos e grandes negócios - que ainda lutam para se recuperar dos danos da pandemia. Além disso, o Brasil está importando e pagando caro por energia elétrica gerada na Argentina e Uruguai, perigoso sinal de aumento da dependência energética da nossa nação.


Apesar deste cenário preocupante, os brasileiros têm uma ferramenta estratégica para apoiar a superação destas ameaças ao abastecimento elétrico: a energia solar. Ao ser usada para gerar eletricidade pelos próprios consumidores em seus telhados, fachadas ou ainda em pequenos terrenos próximos dos centros urbanos, a fonte tem colaborado de forma decisiva em prol da segurança de suprimento elétrico e da retomada econômica sustentável do Brasil.


Desde 2012, a geração própria de energia solar já trouxe ao país mais de R$ 30,6 bilhões em investimentos privados, feitos pela própria sociedade. Com isso, criou 180 mil empregos acumulados no Brasil. Essa modalidade conta hoje com mais de 6 gigawatts (GW) de potência instalada, que correspondem a mais de 40% de toda a capacidade instalada da usina hidrelétrica de Itaipu, a maior do país e segunda do mundo. Mais de um terço de toda esta nova capacidade de geração de energia elétrica limpa, renovável e acessível ocorreu em 2020, em plena pandemia de covid-19 trazendo novas oportunidades de emprego e renda para milhares de brasileiros em situação de risco.


Ou seja, graças ao esforço coletivo e livre iniciativa da própria sociedade, pessoas e empreendedores, estamos avançando com velocidade na diversificação da nossa matriz elétrica, trazendo o sol como grande aliado no desenvolvimento sustentável do Brasil.


Fonte: UOL

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